• Quem Sou

S3b4h's Blog

~ Aqui posto o que quero …

Arquivos da Tag: United States

O mito do Aquecimento Global, as elites financeiras ocidentais, a sinificação do Ocidente, e o retorno ao neolítico

24 domingo mar 2013

Posted by Junior in Artigos, Filosofia

≈ Deixe um comentário

Tags

China, DOS, Goldman Sachs, Pravda, Russia, Steven Milloy, United States, x86

For years, the Elites of the West have cranked up the myth of Man Made Global Warming as a means first and foremost to control the lives and behaviors of their populations.

Knowing full well that their produce in China and sell in the West model and its consiquent spiral downward in wages and thus standards of living, was unsustainable, the elites moved to use this new “science” to guilt trip and scare monger their populations into smaller and more conservatives forms of living. In other words, they coasted them into the poverty that the greed and treason of those said same elites was already creating in their native lands.

via Global warming, the tool of the West – English pravda.ru.

Este artigo no Pravda vale a pena ser lido — embora uma certa “direita” dita “conservadora e cristã” (principalmente brasileira) considere que tudo o que vem da Rússia atual é herético e comunista, incluindo o Cristianismo russo. Essa “direita” dita “conservadora e cristã” dirá que o artigo do Pravda é falso porque é russo, mas temos que convir que o artigo faz um resumo da tese de Steven Milloy, um “reacionário de direita” que é comentador da Fox News, e que escreveu o livro Green Hell.

 

O mito do Aquecimento Global foi criado pelas elites do Ocidente — leia-se, a direita Goldman Sachs, o grupo de Bilderberg, etc. — como um meio de controlar as vidas e os comportamentos das populações ocidentais.

À medida em que a produção industrial era transferida dos países ocidentais para a China, com a consequente espiral de diminuição dos valores dos salários e do aumento endêmico do desemprego, e com o aumento astronômico das margens de lucro das elites econômicas e financeiras na venda desses produtos no Ocidente, as elites ocidentais adotaram uma nova “ciência”: o Aquecimento Global, que tem como objetivo inculcar o medo escatológico na cultura antropológica dos povos a Ocidente.

Através da instituição da escatologia do medo mediante o mito do Aquecimento Global na cultura popular, as elites pretendem convencer as populações que devem aceitar a redução das condições e do seu nível de vida — embora as margens de lucro dos produtos made in China sejam enormes e criem um “capitalismo com poucos capitalistas”.

É assim que a “salvação do planeta” se transformou numa espécie de religião pagã, controlada pelas elites plutocráticas (George Soros, Al Gore, et al), religião essa que tem também a função de combater o Cristianismo que essas elites desprezam e odeiam. É uma nova religião pagã e neolítica da Mãe-Terra transportada para o século XXI. E alguns pseudo-cientistas fazem parte do clero desta reedição do paganismo neolítico.

 

Fonte: http://espectivas.wordpress.com/2013/01/07/o-mito-do-aquecimento-global-as-elites-financeiras-ocidentais-a-sinificacao-do-ocidente-e-o-retorno-ao-neolitico/

-23.548943 -46.638818

O que surgiu primeiro: ¿ o ovo ou a galinha ? by O. Braga

24 domingo mar 2013

Posted by Junior in Artigos, Filosofia

≈ Deixe um comentário

Tags

Brazil, DOS, logo, Operating Systems, Richard Dawkins, SlideShare, United States, x86

O darwinismo não é ciência: é uma religião imanente (neognóstica) que se coloca contra as religiões transcendentais. É um movimento religioso negativo moderno equiparável ao gnosticismo da antiguidade tardia.

O problema dos darwinistas é o de não saber o que surgiu primeiro: ¿ o ovo ou a galinha ? É que se foi a galinha que surgiu primeiro, então a vida apareceu logo com um elevado grau de complexidade; e se foi o ovo que surgiu primeiro, ficamos em saber quem pôs o ovo. É o caso do exossoma.

O exossoma é uma espécie de sistema de reciclagem da célula que, entre outras funções, destrói as moléculas de RNA que se tornaram obsoletas e mesmo perigosas para a célula. O problema dos darwinistas é o de que o exossoma teria que ter aparecido, já “montado” e pronto a funcionar, nos primórdios da formação da vida, por um lado, mas, por outro lado, a sua complexidade é de tal monta que — segundo a lógica darwinista — se torna improvável que tenha aparecido nos primórdios da formação da vida (porque, segundo os darwinistas, a vida “evoluiu” do mais simples para o mais complexo). É este, aliás, um dos argumentos de Richard Dawkins contra a ontologia divina: diz ele: “se Deus é simples na sua ontologia, não pode produzir coisas complexas”.

¿ De onde “evoluiu” a complexidade do exossoma logo no início do processo da formação da vida ?

O “problema” do exossoma avoluma-se quando se sabe que as suas partes formam um todo, sem o qual o sistema de reciclagem não funciona. Retire-se uma das partes do exossoma e este deixa de funcionar.
E, ¿ como é que o exossoma “evoluiu”, logo no início do processo de formação da célula, de forma a que todas as partes surgissem simultaneamente “montadas” num único sistema complexo ? A explicação dos darwinistas para este fenómeno é o de que “ou o ovo surgiu primeiro, ou surgiu a galinha”. E não se fala mais nisso!

O darwinismo não é ciência: é uma religião imanente (neognóstica) que se coloca contra as religiões transcendentais. É um movimento religioso negativo moderno equiparável ao gnosticismo da antiguidade tardia.

-23.548943 -46.638818

A vontade e a transcendência

24 domingo mar 2013

Posted by Junior in Artigos, Filosofia

≈ Deixe um comentário

Tags

Arthur Schopenhauer, Clive Bell, Em (typography), Johann Wolfgang von Goethe, Martin Heidegger, Operating Systems, Philosophy, United States

Sofia Reimão escreve, na página 67 do livro referenciado em rodapé:

“Para Gadamer, o Homem, ao contrário dos animais, caracteriza-se exatamente pela sua vontade de transcender o próprio corpo.” [entenda-se, transcender o próprio corpo superando a morte]

O problema aqui é o conceito de “vontade”. O conceito de “vontade” aplicado ao ser humano, segundo Gadamer, funda-se em Schopenhauer e continua em Nietzsche. Provavelmente, Gadamer continua o prolongamento de Nietzsche em Heidegger (as ideias têm consequências).

Ora, este conceito de “vontade” segundo Schopenhauer e Nietzsche, é, para além de absurdo, perigoso, porque a “vontade” entendida nesse sentido é desprovida de qualquer referência a valores, e é mesmo irracional — irracional no sentido de ser a recusa consciente da razão [niilismo].

A vontade, em primeiro lugar, é psicológica e define uma qualidade do carácter: uma pessoa tem vontade porque quer, persevera nas suas escolhas, e mantém firmes as suas decisões e objetivos. Em segundo lugar, a vontade é jurídica, quando a lei estabelece o contraste entre o voluntário e o involuntário. E, quanto à vontade no ser humano, estamos conversados.

A possibilidade de uma pessoa dizer sim ou não, face às diversas escolhas contingentes da vida prática, é o livre-arbítrio e não propriamente “vontade”. A esse livre-arbítrio, chama-se também de “vontade infinita” quando se traduz erroneamente o impulso instintivo por vontade. A vontade não é instinto.

Gadamer confunde “vontade” e ”instinto” — na linha de Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger. E mais grave: confunde ”instinto” e ”intuição”.

A proposição seria consentânea com o real se disse assim:

“O Homem, ao contrário dos animais, caracteriza-se exatamente pela intuição de transcender o próprio corpo.”

 

Fonte: http://espectivas.wordpress.com/2013/02/08/a-vontade-e-a-transcendencia/

-23.548943 -46.638818

A vontade e a transcendência

09 sábado fev 2013

Posted by Junior in Filosofia

≈ Deixe um comentário

Tags

Arthur Schopenhauer, Clive Bell, Em (typography), Johann Wolfgang von Goethe, Martin Heidegger, Operating Systems, Philosophy, United States

Sofia Reimão escreve, na página 67 do livro referenciado em rodapé:

“Para Gadamer, o Homem, ao contrário dos animais, caracteriza-se exatamente pela sua vontade de transcender o próprio corpo.” [entenda-se, transcender o próprio corpo superando a morte]

O problema aqui é o conceito de “vontade”. O conceito de “vontade” aplicado ao ser humano, segundo Gadamer, funda-se em Schopenhauer e continua em Nietzsche. Provavelmente, Gadamer continua o prolongamento de Nietzsche em Heidegger (as ideias têm consequências).

Ora, este conceito de “vontade” segundo Schopenhauer e Nietzsche, é, para além de absurdo, perigoso, porque a “vontade” entendida nesse sentido é desprovida de qualquer referência a valores, e é mesmo irracional — irracional no sentido de ser a recusa consciente da razão [niilismo].

A vontade, em primeiro lugar, é psicológica e define uma qualidade do carácter: uma pessoa tem vontade porque quer, persevera nas suas escolhas, e mantém firmes as suas decisões e objetivos. Em segundo lugar, a vontade é jurídica, quando a lei estabelece o contraste entre o voluntário e o involuntário. E, quanto à vontade no ser humano, estamos conversados.

A possibilidade de uma pessoa dizer sim ou não, face às diversas escolhas contingentes da vida prática, é o livre-arbítrio e não propriamente “vontade”. A esse livre-arbítrio, chama-se também de “vontade infinita” quando se traduz erroneamente o impulso instintivo por vontade. A vontade não é instinto.

Gadamer confunde “vontade” e ”instinto” — na linha de Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger. E mais grave: confunde ”instinto” e ”intuição”.

A proposição seria consentânea com o real se disse assim:

“O Homem, ao contrário dos animais, caracteriza-se exatamente pela intuição de transcender o próprio corpo.”

 

http://espectivas.wordpress.com/2013/02/08/a-vontade-e-a-transcendencia/

-23.548943 -46.638818

O que surgiu primeiro: ¿ o ovo ou a galinha ? by O. Braga

07 quinta-feira fev 2013

Posted by Junior in Filosofia

≈ Deixe um comentário

Tags

Brazil, DOS, logo, Operating Systems, Richard Dawkins, SlideShare, United States, x86

O darwinismo não é ciência: é uma religião imanente (neognóstica) que se coloca contra as religiões transcendentais. É um movimento religioso negativo moderno equiparável ao gnosticismo da antiguidade tardia.

O problema dos darwinistas é o de não saber o que surgiu primeiro: ¿ o ovo ou a galinha ? É que se foi a galinha que surgiu primeiro, então a vida apareceu logo com um elevado grau de complexidade; e se foi o ovo que surgiu primeiro, ficamos em saber quem pôs o ovo. É o caso do exossoma.

O exossoma é uma espécie de sistema de reciclagem da célula que, entre outras funções, destrói as moléculas de RNA que se tornaram obsoletas e mesmo perigosas para a célula. O problema dos darwinistas é o de que o exossoma teria que ter aparecido, já “montado” e pronto a funcionar, nos primórdios da formação da vida, por um lado, mas, por outro lado, a sua complexidade é de tal monta que — segundo a lógica darwinista — se torna improvável que tenha aparecido nos primórdios da formação da vida (porque, segundo os darwinistas, a vida “evoluiu” do mais simples para o mais complexo). É este, aliás, um dos argumentos de Richard Dawkins contra a ontologia divina: diz ele: “se Deus é simples na sua ontologia, não pode produzir coisas complexas”.

¿ De onde “evoluiu” a complexidade do exossoma logo no início do processo da formação da vida ?

O “problema” do exossoma avoluma-se quando se sabe que as suas partes formam um todo, sem o qual o sistema de reciclagem não funciona. Retire-se uma das partes do exossoma e este deixa de funcionar.
E, ¿ como é que o exossoma “evoluiu”, logo no início do processo de formação da célula, de forma a que todas as partes surgissem simultaneamente “montadas” num único sistema complexo ? A explicação dos darwinistas para este fenómeno é o de que “ou o ovo surgiu primeiro, ou surgiu a galinha”. E não se fala mais nisso!

O darwinismo não é ciência: é uma religião imanente (neognóstica) que se coloca contra as religiões transcendentais. É um movimento religioso negativo moderno equiparável ao gnosticismo da antiguidade tardia.

-23.548943 -46.638818

O mito do Aquecimento Global, as elites financeiras ocidentais, a sinificação do Ocidente, e o retorno ao neolítico

07 segunda-feira jan 2013

Posted by Junior in Filosofia

≈ Deixe um comentário

Tags

China, DOS, Goldman Sachs, Pravda, Russia, Steven Milloy, United States, x86

For years, the Elites of the West have cranked up the myth of Man Made Global Warming as a means first and foremost to control the lives and behaviors of their populations.

Knowing full well that their produce in China and sell in the West model and its consiquent spiral downward in wages and thus standards of living, was unsustainable, the elites moved to use this new “science” to guilt trip and scare monger their populations into smaller and more conservatives forms of living. In other words, they coasted them into the poverty that the greed and treason of those said same elites was already creating in their native lands.

via Global warming, the tool of the West – English pravda.ru.

Este artigo no Pravda vale a pena ser lido — embora uma certa “direita” dita “conservadora e cristã” (principalmente brasileira) considere que tudo o que vem da Rússia atual é herético e comunista, incluindo o Cristianismo russo. Essa “direita” dita “conservadora e cristã” dirá que o artigo do Pravda é falso porque é russo, mas temos que convir que o artigo faz um resumo da tese de Steven Milloy, um “reacionário de direita” que é comentador da Fox News, e que escreveu o livro Green Hell.

 

O mito do Aquecimento Global foi criado pelas elites do Ocidente — leia-se, a direita Goldman Sachs, o grupo de Bilderberg, etc. — como um meio de controlar as vidas e os comportamentos das populações ocidentais.

À medida em que a produção industrial era transferida dos países ocidentais para a China, com a consequente espiral de diminuição dos valores dos salários e do aumento endêmico do desemprego, e com o aumento astronômico das margens de lucro das elites econômicas e financeiras na venda desses produtos no Ocidente, as elites ocidentais adotaram uma nova “ciência”: o Aquecimento Global, que tem como objetivo inculcar o medo escatológico na cultura antropológica dos povos a Ocidente.

Através da instituição da escatologia do medo mediante o mito do Aquecimento Global na cultura popular, as elites pretendem convencer as populações que devem aceitar a redução das condições e do seu nível de vida — embora as margens de lucro dos produtos made in China sejam enormes e criem um “capitalismo com poucos capitalistas”.

É assim que a “salvação do planeta” se transformou numa espécie de religião pagã, controlada pelas elites plutocráticas (George Soros, Al Gore, et al), religião essa que tem também a função de combater o Cristianismo que essas elites desprezam e odeiam. É uma nova religião pagã e neolítica da Mãe-Terra transportada para o século XXI. E alguns pseudo-cientistas fazem parte do clero desta reedição do paganismo neolítico.

 

Fonte: http://espectivas.wordpress.com/2013/01/07/o-mito-do-aquecimento-global-as-elites-financeiras-ocidentais-a-sinificacao-do-ocidente-e-o-retorno-ao-neolitico/

-23.548943 -46.638818

Para denunciar uma mentira precisamos de muitas palavras

03 segunda-feira dez 2012

Posted by Junior in Pensamentos

≈ Deixe um comentário

Tags

Angelus, Como, Jesus, Microsoft Word, Operating Systems, OS-2, SlideShare, United States

“A mente humana é constituída de tal forma que o erro e a mentira podem sempre ser expressos de maneira mais sucinta do que a sua refutação. Uma única palavra falsa requer muitas para ser desmentida.” — Olavo de Carvalho

Vemos por aí muitos ateístas abordar a metafísica sem terem noções básicas de lógica e mesmo do significado das palavras. Por exemplo:

“Provar hipóteses acerca de deuses é um problema complicado, em grande parte, pela confusão entre vários significados de “prova”. Alguns entendem “prova” como uma dedução formal e, assim, conseguem provar a existência de (pelo menos) um deus. Por exemplo: só Deus pode causar o universo; o universo tem de ter causa; portanto, Deus tem de existir. O problema é que a dedução formal não diz nada acerca das premissas e depende totalmente delas.”

‘Angelus‘, de Jean-François Millet

Antes de mais, temos de saber o que significa “prova”. Depois de lermos o conteúdo da ligação anterior ficamos a saber que, no limite, a prova é subjetiva, em primeiro lugar, e depois é intersubjetiva, o que significa que nada pode ser provado sem a aquiescência de um grupo de pessoas que pode ser maior e por isso abrangente na sociedade, ou menor e por isso com pouca influência na sociedade.

Depois, temos que saber o que significa dedução. Se as premissas não tiverem um valor lógico de verdade, a conclusão nunca pode ser verdadeira e a dedução está errada. Por exemplo a seguinte dedução (silogismo) : «Todos os homens são mortais. José é homem. Logo, José é mortal.» Temos que partir do princípio segundo o qual a premissa maior (todos os homens são mortais) e a premissa menor (José é homem) são verdadeiras. Se decidirmos, por nossa alta recriação, que as duas premissas são falsas, o que acontece é que subjetivamente recusamos aceitar a validação da dedução (ou seja, os estúpidos também têm direito a existir).

Por outro lado, o ateu de serviço parece confundir, no seu texto, “dedução” com “indução” — mas vamos passar adiante, para já.

Ora, a premissa “o universo tem que ter uma causa” não pode ser senão verdadeira, porque de contrário o ateu estaria a negar a própria ciência que se baseia em nexos causais. Dizer que um efeito não tem causa é negar a ciência positivista.

Continua o ateu:

“Por isso, é fácil provar também o contrário partindo de outras premissas. Por exemplo: Deus está fora do universo; o universo é o conjunto de tudo o que existe; portanto, Deus não existe. Se bem que a lógica formal seja útil para avaliar algumas inferências, não chega para fundamentar conclusões. Para isso é também preciso ter atenção ao que se assume à partida.”

Aqui, o ateu parte de duas premissas: a primeira: “Deus está fora do universo”; a segunda: “o universo é tudo o que existe” (anfibolia).

Ora, acontece que estas duas premissas são falsas, e portanto a conclusão não pode ser verdadeira. Se o universo é matéria, e se o universo é tudo o que existe, então, tudo o que existe tem que ser matéria — o que não é verdade. Desde logo, os axiomas lógicos não são físicos, por exemplo; e a onda quântica pura não é matéria porque não tem massa. Portanto não podemos dizer que o universo, entendido exclusivamente como matéria (porque só a matéria tem massa), é tudo o que existe (“existir” no sentido de Ser).

Por outro lado, quando o ateu valida a premissa “Deus está fora do universo”, parte do princípio dual cartesiano (dualismo de Descartes). No entanto, o dualismo é apenas uma teoria, porque por exemplo Espinoza defendeu outra teoria diferente: Deus sive natura, ou seja, “Deus é o próprio universo”. Se dermos como verdadeira a teoria de Espinoza e falsa a teoria de Descartes, a premissa “Deus está fora do universo” não é verdadeira. Alternativamente, ambas as teorias podem ser ou falsas ou incompletas, por uma razão: “uma causa não se confunde com o seu efeito”, o que não significa que a causa não exista ou que seja independente ou alheada da existência do efeito. Se é verdade que “uma causa não se confunde com o seu efeito”, então somos obrigados a concluir que tanto Descartes como Espinoza estão errados ou incompletos.

Portanto, por dedução lógica primária: a causa do universo existe — ou seja: É — e não se confunde com o seu efeito que é o próprio universo. Podemos chamar a essa causa o que quisermos: “Deus”, “deuses”, “hsaddsd”. “Kdirndndn”, “IiyysbIII”, “XPTO”, etc.

Continua o ateu:

“Outra noção de prova é aquela que conhecemos dos tribunais, de indício forte da verdade de uma afirmação. É neste contexto que surgem as ideias de que não se pode provar a inexistência de algo e de que é quem defende que algo existe que tem o ónus da prova.”

Aqui está a confusão do ateu entre indução e dedução. Na indução, a verdade é apenas provável. Por outro lado, na prova em tribunal estamos a lidar com factos empíricos reconhecidos como tal e intersubjetivamente considerados como válidos. E de factos empíricos apenas resultam conclusões empíricas; se o Homem se ativesse apenas a factos empíricos nunca teria, por exemplo, viajado no espaço.

Quando o ateu recusa como verdadeira a premissa segundo a qual “um efeito tem necessariamente uma causa que não se confunde com aquele”, não há diálogo possível, porque estamos em presença de negação da razão e, por consequência, de negação do Ser. No domínio da irracionalidade não é possível qualquer conversa. A conclusão do ateu é paradoxal, porque é anti-científica “em nome da ciência”.

“Além disso, é falso que não se possa provar a inexistência de algo. A maioria dos leitores provavelmente considerará cientificamente provado que não existem unicórnios, fadas ou klingons. Isto porque a prova científica não é uma dedução com premissas arbitrárias nem um caso de tribunal. A prova científica é a melhor explicação, aquela que resolve o enigma que os dados nos apresentam encaixando no resto do nosso conhecimento e exigindo menos premissas que não tenham confirmação independente. Não pode ser uma mera dedução porque não partimos de axiomas, e a própria interpretação dos dados é questionável. Nem tem o carácter definitivo do trânsito em julgado. É sempre trabalho em curso, sempre potencialmente provisória e sujeita a correções. E tem de ser sempre avaliada por comparação com as alternativas.”

Por um lado, o ateu diz que “é falso que não se possa provar a inexistência de algo”, mas, por outro lado, diz que “não existe certeza em ciência”. Ou seja, o ateu serve-se da razoabilidade da segunda asserção para tentar validar como sendo racional, a irracionalidade da primeira asserção. Depois, o ateu diz que “a ciência não parte de axiomas”, ou seja, diz que “o método científico se justifica a si próprio”, o que é tautológico, irracional e dogmático. Em suma, a posição do ateu é dogmática “em nome da ciência”. Mas duvido seriamente que o ateu vá compreender o que escrevo aqui, porque não me parece que ele esteja preparado para compreender.

Como o leitor pode ver, Olavo de Carvalho tem razão: para denunciar uma só mentira pode ser necessário até escrever um livro inteiro.

 

Fonte: http://espectivas.wordpress.com/2012/12/03/para-denunciar-uma-mentira-precisamos-de-muitas-palavras/

-23.548943 -46.638818

Espanha e a Europa com gravíssimos problemas demográficos

01 quinta-feira nov 2012

Posted by Junior in Artigos

≈ Deixe um comentário

Tags

Barack Obama, Europa, Libertad Digital, Mitt Romney, Obama, President, Sendo, United States

“Pero lo que de verdad está pasando es que la intensa recesión económica que nos aflige ha hecho aflorar de forma anticipada la depresión demográfica estructural a la que estamos abocados por nuestras escuálidas tasas de fecundidad de las últimas décadas, que nos conducen a ser un país decrépito y menguante, en la macabra senda del suicidio demográfico, en que no sólo peligran las pensiones, sino los demás fundamentos del bienestar y la prosperidad de nuestra sociedad.“

via Alejandro Macarrón – Se agudiza la recesión demográfica – Libertad Digital.

Surpreendeu-me, no texto, o conceito de “infertilidade voluntária massiva”.

Este conceito supracitado engloba muitos outros; por exemplo, engloba o conceito de “aborto a pedido discricionário da mulher”; engloba o conceito de “primazia absoluta do princípio do interesse próprio”; engloba também o conceito de “maior felicidade para o maior número”, ou utilitarismo. Engloba também o conceito de “autonomia radical do indivíduo”, e de “dissociação e de atomização sociais”.

A ideia de Esquerda segundo a qual “a infertilidade voluntária massiva se prende com a crise economica”, é falsa. Em Espanha, a tendência já vinha desde 1994; na Alemanha, onde não há praticamente desemprego e onde a crise não se nota, a infertilidade voluntária massiva é comparável à espanhola. Estamos em presença de um fenomeno cultural que abrange simultaneamente quase todos os países da Europa e todos os países da União Europeia. Continuar lendo →

-23.548943 -46.638818

Pluralismo não significa relativismo, nem ciência significa ceticismo by O. Braga

30 terça-feira out 2012

Posted by Junior in Artigos

≈ Deixe um comentário

Tags

Carl Sagan, Cynicism, Day of the Dead, Global Game Jam, Michel Foucault, Recreation, Stanley Cavell, United States

Um cientista que afirme que “a verdade não existe” não poder ser cientista, porque a ciência procura a verdade. Um verdadeiro cientista tem a certeza absoluta de que a verdade existe. Isto é um fato que não pode ser refutado.

Um verdadeiro cientista procura a verdade, e não apenas o conhecimento, entendido em si mesmo. Para um verdadeiro cientista, o conhecimento é apenas um meio para chegar à verdade. Quem diz, como Carl Sagan, que “a última morada do ser humano é apenas e só o conhecimento”, não se baseia na ciência propriamente dita, mas em vez disso, na política.

Não se pode conceber um cientista que não procure a verdade: seria uma contradição em termos. Um cientista que diz que “a verdade não existe” é como um católico que diz que “Deus não existe”: nem o primeiro é cientista, nem o segundo é católico. Continuar lendo →

-23.548943 -46.638818

A autarquia da cidade de Bristol, Inglaterra, pretende banir o uso de "senhor" e "senhora", para não ofender os transgeneros

25 quinta-feira out 2012

Posted by Junior in Artigos

≈ Deixe um comentário

Tags

Argument from desire, Christian Institute, Christianity, Liberal arts, Master of Letters, Paris, Religion and Spirituality, United States

“Brighton Council is thinking of banning the use of ‘Mr’ and ‘Mrs’ in official documents, all in the name of equality.

The barmy proposal has been suggested following a council survey into the lives of transsexual residents.”

via Brighton Council may ban ‘Mr’ and ‘Mrs’ | News | The Christian Institute.

As elites políticas europeias, em geral, sofrem de psicose aguda. A psicose é uma doença mental que se caracteriza por um desfasamento em relação à realidade.

O político psicótico olha para a realidade e para os fatos concretos, mas não os consegue ver. A partir dessa incapacidade de discernir os fatos objetivos inerentes à realidade, o psicótico entra em delírio interpretativo.

E os povos da União Europeia, em geral, estão ser vítimas de uma psicose coletiva da classe política. Perante a psicose e o delírio interpretativo, os povos da Europa entram em dissonância cognitiva, o que, por sua vez, resulta na atomização da sociedade.

Fonte: http://espectivas.wordpress.com/2012/10/25/a-autarquia-da-cidade-de-bristol-inglaterra-pretende-banir-o-uso-de-senhor-e-senhora-para-nao-ofender-os-transgeneros/

-23.548943 -46.638818
← Posts mais Antigos

Categorias

  • Amor de Deus
  • Ariovaldo Ramos
  • Aristóteles
  • Artigos
  • Assembleia de Deus
  • ateus
  • Êxodo 31.1-6
  • Biblia
  • Bioética
  • Bioethics
  • Bispo Manoel Ferreira
  • Caio Fabio
  • César
  • christopher hitchens
  • clínica
  • CONAMAD
  • Congresso Latino-Americano de Evangelização
  • corintios
  • Cristão Ortodoxo
  • cristãos
  • Cristianismo
  • Cristo
  • cruz de cristo
  • dawkins
  • Declaração de Fé
  • deserto
  • Deus
  • Dostoiévski
  • Dostoievisky
  • e revigore-se o vosso coração
  • Ed Rene
  • embora
  • Epicuro
  • Ernest Bloch
  • especial
  • Espirito Santo
  • Espiritualidade
  • estóicos
  • ethos
  • Evangelho
  • extremos
  • Fé
  • filósofo
  • filho prodigo
  • Filosofia
  • Foucault
  • Freud
  • G. Bachelard
  • gálatas
  • geral
  • grega
  • Harvard
  • Henry Nouwen
  • Hermeneutica
  • igreja
  • Jó
  • Jürgen Moltmann
  • Jesus
  • jesus cristo
  • Jesus. peter atkins
  • joão batista
  • justiça
  • Kant
  • Karl Marx
  • liberalismo
  • Linux
  • Maquiavel
  • Marx
  • Mateus 14:14-21
  • mestre
  • Ministério Madureira
  • missão integral
  • moisés
  • Moises Alves dos Santos
  • morale
  • não maleficência
  • neo ortodoxia
  • Nietsche
  • Nietszche
  • o tempo
  • Pacto de Lausanne
  • passagem
  • Paul Tillich
  • Pensamentos
  • Philip Yancey
  • PIBEC
  • Platão
  • Poesias
  • por isso
  • Princípio da autonomia
  • Princípio da beneficência
  • prismas
  • proporcionalidade
  • Protágoras
  • Rev. Moon
  • richard dawkins
  • s3b4h
  • Salmos
  • Santo Agostinho
  • Sócrates
  • Sede fortes
  • sofista
  • talento
  • teólogo
  • Teologia
  • unisul
  • van rensselaer
  • vós todos que esperais no Senhor
  • Videos
  • William Lane Craig
  • Windows
  • Yale

Posts recentes

  • Teresa Forcades: a freira católica que defende o “direito” ao aborto
  • A bichona
  • Por fim, ele falou! (mais vale tarde que nunca)
  • Sêneca – Da Tranquilidade da Alma
  • A ambiguidade e ambivalência do cardeal Bergoglio em relação à união civil homossexualvby O. Braga

Arquivos

  • setembro 2013
  • agosto 2013
  • abril 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013
  • dezembro 2012
  • novembro 2012
  • outubro 2012
  • setembro 2012
  • agosto 2012
  • julho 2012
  • junho 2012
  • maio 2012
  • abril 2012
  • março 2012

Twiter

  • RT @paulazanelli: Quem é contra o Governo Bolsonaro tem a índole duvidosa. O melhor de todos os governos. Caiu a argumentação do rouba mas… 36 minutes ago
  • RT @Biakicis: Como não se emocionar com essa cena e não agradecer à alma mais honesta do planeta por essa oportunidade de bolsa aos mais de… 3 hours ago
  • RT @jairbolsonaro: - Ministro da Infraestrutura, Capitão @tarcisiogdf, fala sobre o novo Brasil, onde se promete e se cumpre. - Após 40 an… 23 hours ago
  • @Miltonneves @DarleneDarlmel 4 days ago
  • RT @fIaviogarage: https://t.co/s3ocZFpswR 4 days ago
Follow @s3b4hjr

S3b4h On Facebook

S3b4h On Facebook

Digite seu endereço de email para acompanhar esse blog e receber notificações de novos posts por email.

Junte-se a 917 outros seguidores

Bloggers - Meet Millions of Bloggers

Tags

Android Apple apps art Arts Arts and Entertainment BlackBerry Brasil Brazil Christianity Chris White Como Cosmetics Cristo Deus DOS Em (typography) Espírito Santo Ethics Facebook fotos Free God Google Government Hosting Immanuel Kant iPad iPhone Italy Jesus Jesus Cristo King of Limbs Mac OS mais Martin Heidegger Microsoft Microsoft PowerPoint Nokia Novo não Operating system Operating Systems OS-2 para Philosophy Portugal Portuguese language Portuguese personal pronouns Programs Quem Radiohead Religion and Spirituality Richard Dawkins Select (magazine) Senhor Shopping SlideShare smartphone Spanish prepositions São Paulo Television Tempo Thom Yorke Travel and Tourism Twitter Uniform Resource Locator United States Você Watches Web Design and Development Windows WordPress x86 YouTube

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies