Tags
Chris White, Cristo, Ethics, Gordon Clark, Jesus, Select (magazine), SlideShare, Trinity Foundation
“Felicidade” (eudamonia, de onde derivamos eudemonismo*) é o termo que Aristóteles usou para designar o objetivo da vida. Ela é um fim em si mesmo, nunca um meio para algo mais: “Honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelências, embora as escolhamos por si mesmas… escolhemo-las por causa da felicidade… Mas ninguém escolhe a felicidade, visando as várias formas de honrarias ou prazer, nem como um meio para algo além dela mesma” (Nicomachean Ethics, I, vii, 1097b1-6).
Embora o termo “felicidade” pareça designar um fim único, ele na verdade consiste de várias partes, todas necessárias. Dois fatores a serem escolhidos voluntariamente são aquilo que é virtuoso e a atividade racional. As virtudes são a coragem, temperança, liberalidade, e assim por diante. A atividade racional é uma questão de estudar física, metafísica, etc. A razão é que essas são funções do homem como homem. O propósito de uma flauta é produzir música; o propósito de um peixe é produzir peixe; o propósito de um sapateiro é produzir sapatos; mas o propósito do homem como homem é viver virtuosa e racionalmente. Continuar lendo