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O milagre e canonização católica

24 domingo mar 2013

Posted by Junior in Artigos, Filosofia

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A propósito de um programa de televisão acerca da Rainha Santa Isabel, ouvi e vi um tal Manuel Vilas-Boas afirmar que “a Igreja Católica terá que rever o critério do milagre como sendo essencial à canonização”.

1/ Desde logo, temos que saber no dicionário o que é “milagre”: deriva do latim miraculum, que significa “maravilha”, “coisa extraordinária”, e define-se como “facto sobrenatural oposto às leis da Natureza”. O dicionário diz-nos também que “sobrenatural” significa 1/ “superior à natureza”; 2/ “fora das leis da natureza”. Só nos falta saber, para que fique completa a nossa cogitação preliminar, o que é “lei da natureza” — e aqui é que está a essência do problema do milagre: na definição de “lei da natureza”.

2/ Quando o tal Manuel Vilas-Boas disse o que disse, partiu do princípio de que existem leis da natureza que se opõem ao milagre; ou de que o milagre é superior à natureza; ou que o milagre está fora das leis da natureza. A definição de “lei da natureza” pode ser esta: “é a relação mensurável (pelo ser humano), universal e constante, estabelecida entre os fenómenos naturais”. Ou seja: aquilo que não é mensurável estatisticamente não pode constituir uma lei da natureza. Há aqui, nesta definição, um problema enorme: a estatística pertence ao passado. Mas não vamos explorar esta linha de pensamento, e passemos adiante.

3/ Neste sentido, podemos dizer que, por exemplo, a lei da gravidade, antes de existir como tal nos compêndios de física, não era uma “lei da natureza”: só passou a ser uma “lei da natureza” quando o ser humano a descobriu — o que significa (ironicamente) que o universo, antes da “criação” da lei da gravidade, não dispunha da lei da gravidade, o que pressupõe (falsamente) que o cientista cria o mundo.

Ou seja, Manuel Vilas-Boas, assim como a esmagadora maioria do homem moderno, segue Kant na ilusão científica: “O entendimento (aka, ciência) cria as suas leis, não a partir da natureza, mas impõe-lhe-as.” (Crítica da Razão Pura). Portanto, em última análise, e segundo o pensamento moderno, a lei da natureza é a lei que o entendimento humano lhe impõe (à natureza).

4/ Se a “lei da natureza” é a lei que o entendimento humano impõe à natureza, tudo aquilo que não é imposto à natureza pelo entendimento humano, por razões várias, não pode ser considerado “lei da natureza”. Desde logo, por exemplo, a ignorância humana no seu estádio atual pode significar que uma lei da natureza, existente ad Aeternum, não possa ser considerada “lei da natureza” e, por isso, possa ser categorizada como “sobrenatural” ou “ficcional”. E o afunilamento da visão positivista, e empirista redutora, pode ser até um obstáculo formidável no sentido da imposição limitada do entendimento humano à natureza, fazendo com que as leis da natureza se situem apenas em um determinado espectro da realidade.

5/ Partindo do princípio kantiano supracitado de “lei da natureza”, o problema da consciência, e da sua correlação com a realidade, é incontornável. A consciência é uma experiência originária, comprovável a nível intersubjetivo, que antecede a experiência objetiva. Sem que esta definição de consciência seja verdadeira, a ciência não seria possível, porque a ciência não é possível sem consciência e sem intersubjetividade. A ciência e o seu método pressupõem a consciência como uma experiência originária, comprovável a nível intersubjetivo e que antecede a experiência objetiva.

6/ Temos aqui os três ingredientes que reduzem a proposição de Manuel Vilas-Boas ao absurdo: a consciência; a “lei da natureza” que reflete “a realidade para nós”; e a realidade “em si mesma”. E por isso é que a Igreja Católica deve continuar a canonizar em função do milagre.

 

http://espectivas.wordpress.com/2012/12/27/o-milagre-e-canonizacao-catolica/

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O homem moderno, em geral, progride em direção ao elementar by O. Braga

13 quarta-feira fev 2013

Posted by Junior in Artigos

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Como, Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre, Ludwig Wittgenstein, Martin Heidegger, Sartre, SlideShare, Wittgenstein

“A pós-modernidade há muito que abandonou o tema [da religião] mesmo da ultimidade e unidade do sentido e do fundamento. No pensamento de Sartre, o homem quer estruturalmente ser para sempre; todavia, esta sua esperança não tem fundamento, porque, com a morte, advém o nada absoluto, uma vez que, em última instância, não há Deus. Por outras palavras, o nada da morte implica o absurdo da vida.” (ver nota em rodapé)



A negação da metafísica é sempre uma forma de metafísica. Como em todas as coisas, existem formas metafisicas mais completas do que outras, ou melhores do que outras, ou mais racionais do que outras.

“A solução do enigma da vida no espaço e no tempo, encontra-se fora do espaço e do tempo” — Wittgenstein (Tractatus). O sentido do mundo “tem de encontrar-se fora dele” (ibidem). “Deus é como tudo é” (ibidem). Wittgenstein utiliza o termo “Deus” para designar o sentido do mundo.



Naturalmente que Sartre tem direito à sua opinião, como todos o burros também têm. Mas o problema é que a sua opinião, e de outros quejandos — como, por exemplo, a de Heidegger — têm sido levada demasiado a sério pelas elites da pós-modernidade, tendo em conta o seu valor racional reduzido. De fato, Sartre — como Heidegger ou Nietzsche — é um literato, e não um filósofo propriamente dito; um filósofo, hoje, tem que estar minimamente atento ao que se faz em ciência — embora não seja necessário que seja cientista ou um homem das ciências. Sartre é passado.

‘Angelus’, de Jean-François Millet

O homem moderno, em geral, vive sem a consciência de um sentido (de vida) mais profundo, quando comparado, por exemplo, com o homem medieval. Um sentido eterno está completamente fora do seu alcance, o que se traduz na seguinte frase de Sartre: “Se não formos nada no futuro, também não somos nada no presente”. Ou que se traduz também na metáfora de Sísifo utilizada por Camus (outro literato tido como “filósofo”).

Na década de 1980, o físico francês Alain Aspect fez uma experiência com fótons e constatou que eles comunicavam entre si a uma velocidade superior à da luz. De um modo semelhante, em 1992 o físico alemão G. Nimtz enviou informação (fótons) através de um túnel e verificou uma velocidade quatro vezes superior à da luz.

Desde logo, o dogma de Einstein — o do limite superior da velocidade da luz no universo — foi quebrado por verificação e confirmação. E depois, a experiência de Aspect teve uma segunda consequência importante: a demonstração de que as leis que regem o universo são válidas apenas para aspectos físicos parciais, e por isso são anuláveis em um determinado ponto. E dado que não podemos meter o universo inteiro dentro de um laboratório científico, temos uma grande dificuldade em saber como a Totalidade organiza esses aspectos físicos parciais.

Muito antes dessas experiências supracitadas, o físico David Bohm tinha concebido a “teoria do potencial quântico”, segundo a qual os “quanta” são concebidos como uma enorme rede, dentro da qual as partículas elementares podem “saber” imediatamente (fora do espaço-tempo) e sem delongas o que as outras partículas vão fazer, ou o que estão a fazer.

Ou seja, temo-nos de concentrar no Todo, e não nas partes — e por isso é que Sartre é um burro carregado de livros.

 

http://espectivas.wordpress.com/2013/02/13/o-homem-moderno-em-geral-progride-em-direccao-ao-elementar/

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O Papa Bento XVI apresenta a sua resignação by O. Braga

11 segunda-feira fev 2013

Posted by Junior in Artigos

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O Papa Bento XVI foi escolhido em Abril de 2005. Portanto, ainda não fez oito anos de papado. Em 600 anos, é o primeiro Papa a apresentar a sua resignação.

A resignação de Bento XVI espelha a enorme pressão exercida pelo laicismo político organizado — e coordenado essencialmente pela maçonaria europeia — sobre a Igreja Católica. O próprio Papa reconhece isso. Casos inéditos, como por exemplo o do recente roubo de documentos pessoais do Papa pelo próprio mordomo pessoal de Bento XVI — mordomo com ligações comprovadas à maçonaria —, ou a constante querela ideológica divisionista de certos clérigos reconhecidamente ligados a lojas maçônicas, ou à Nova Teologia, ou à Teologia da Libertação, fizeram com que Bento XVI compreendesse que ser Papa hoje já não é a mesma coisa que ser Papa há apenas vinte anos.

Os inimigos da Igreja Católica não debatem ideias; pelo contrário, evitam o debate ideológico racional porque sabem bem que o perdem. Os inimigos da Igreja Católica atuam na sombra da falácia e do erro, transformando, aos olhos dos povos, o erro em virtude. E é, também, dentro da Igreja Católica que se encontram alguns dos inimigos da Igreja Católica, e alguns bem alto na hierarquia, como é o caso do “arcebispo colorido” português que, apesar dos escândalos das suas posições contra ecclesiam, nunca teve a humildade de apresentar a sua resignação e seguir com a sua decisão até ao fim.

 

http://espectivas.wordpress.com/2013/02/11/o-papa-bento-xvi-apresenta-a-sua-resignacao/

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Para denunciar uma mentira precisamos de muitas palavras

03 segunda-feira dez 2012

Posted by Junior in Pensamentos

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“A mente humana é constituída de tal forma que o erro e a mentira podem sempre ser expressos de maneira mais sucinta do que a sua refutação. Uma única palavra falsa requer muitas para ser desmentida.” — Olavo de Carvalho

Vemos por aí muitos ateístas abordar a metafísica sem terem noções básicas de lógica e mesmo do significado das palavras. Por exemplo:

“Provar hipóteses acerca de deuses é um problema complicado, em grande parte, pela confusão entre vários significados de “prova”. Alguns entendem “prova” como uma dedução formal e, assim, conseguem provar a existência de (pelo menos) um deus. Por exemplo: só Deus pode causar o universo; o universo tem de ter causa; portanto, Deus tem de existir. O problema é que a dedução formal não diz nada acerca das premissas e depende totalmente delas.”

‘Angelus‘, de Jean-François Millet

Antes de mais, temos de saber o que significa “prova”. Depois de lermos o conteúdo da ligação anterior ficamos a saber que, no limite, a prova é subjetiva, em primeiro lugar, e depois é intersubjetiva, o que significa que nada pode ser provado sem a aquiescência de um grupo de pessoas que pode ser maior e por isso abrangente na sociedade, ou menor e por isso com pouca influência na sociedade.

Depois, temos que saber o que significa dedução. Se as premissas não tiverem um valor lógico de verdade, a conclusão nunca pode ser verdadeira e a dedução está errada. Por exemplo a seguinte dedução (silogismo) : «Todos os homens são mortais. José é homem. Logo, José é mortal.» Temos que partir do princípio segundo o qual a premissa maior (todos os homens são mortais) e a premissa menor (José é homem) são verdadeiras. Se decidirmos, por nossa alta recriação, que as duas premissas são falsas, o que acontece é que subjetivamente recusamos aceitar a validação da dedução (ou seja, os estúpidos também têm direito a existir).

Por outro lado, o ateu de serviço parece confundir, no seu texto, “dedução” com “indução” — mas vamos passar adiante, para já.

Ora, a premissa “o universo tem que ter uma causa” não pode ser senão verdadeira, porque de contrário o ateu estaria a negar a própria ciência que se baseia em nexos causais. Dizer que um efeito não tem causa é negar a ciência positivista.

Continua o ateu:

“Por isso, é fácil provar também o contrário partindo de outras premissas. Por exemplo: Deus está fora do universo; o universo é o conjunto de tudo o que existe; portanto, Deus não existe. Se bem que a lógica formal seja útil para avaliar algumas inferências, não chega para fundamentar conclusões. Para isso é também preciso ter atenção ao que se assume à partida.”

Aqui, o ateu parte de duas premissas: a primeira: “Deus está fora do universo”; a segunda: “o universo é tudo o que existe” (anfibolia).

Ora, acontece que estas duas premissas são falsas, e portanto a conclusão não pode ser verdadeira. Se o universo é matéria, e se o universo é tudo o que existe, então, tudo o que existe tem que ser matéria — o que não é verdade. Desde logo, os axiomas lógicos não são físicos, por exemplo; e a onda quântica pura não é matéria porque não tem massa. Portanto não podemos dizer que o universo, entendido exclusivamente como matéria (porque só a matéria tem massa), é tudo o que existe (“existir” no sentido de Ser).

Por outro lado, quando o ateu valida a premissa “Deus está fora do universo”, parte do princípio dual cartesiano (dualismo de Descartes). No entanto, o dualismo é apenas uma teoria, porque por exemplo Espinoza defendeu outra teoria diferente: Deus sive natura, ou seja, “Deus é o próprio universo”. Se dermos como verdadeira a teoria de Espinoza e falsa a teoria de Descartes, a premissa “Deus está fora do universo” não é verdadeira. Alternativamente, ambas as teorias podem ser ou falsas ou incompletas, por uma razão: “uma causa não se confunde com o seu efeito”, o que não significa que a causa não exista ou que seja independente ou alheada da existência do efeito. Se é verdade que “uma causa não se confunde com o seu efeito”, então somos obrigados a concluir que tanto Descartes como Espinoza estão errados ou incompletos.

Portanto, por dedução lógica primária: a causa do universo existe — ou seja: É — e não se confunde com o seu efeito que é o próprio universo. Podemos chamar a essa causa o que quisermos: “Deus”, “deuses”, “hsaddsd”. “Kdirndndn”, “IiyysbIII”, “XPTO”, etc.

Continua o ateu:

“Outra noção de prova é aquela que conhecemos dos tribunais, de indício forte da verdade de uma afirmação. É neste contexto que surgem as ideias de que não se pode provar a inexistência de algo e de que é quem defende que algo existe que tem o ónus da prova.”

Aqui está a confusão do ateu entre indução e dedução. Na indução, a verdade é apenas provável. Por outro lado, na prova em tribunal estamos a lidar com factos empíricos reconhecidos como tal e intersubjetivamente considerados como válidos. E de factos empíricos apenas resultam conclusões empíricas; se o Homem se ativesse apenas a factos empíricos nunca teria, por exemplo, viajado no espaço.

Quando o ateu recusa como verdadeira a premissa segundo a qual “um efeito tem necessariamente uma causa que não se confunde com aquele”, não há diálogo possível, porque estamos em presença de negação da razão e, por consequência, de negação do Ser. No domínio da irracionalidade não é possível qualquer conversa. A conclusão do ateu é paradoxal, porque é anti-científica “em nome da ciência”.

“Além disso, é falso que não se possa provar a inexistência de algo. A maioria dos leitores provavelmente considerará cientificamente provado que não existem unicórnios, fadas ou klingons. Isto porque a prova científica não é uma dedução com premissas arbitrárias nem um caso de tribunal. A prova científica é a melhor explicação, aquela que resolve o enigma que os dados nos apresentam encaixando no resto do nosso conhecimento e exigindo menos premissas que não tenham confirmação independente. Não pode ser uma mera dedução porque não partimos de axiomas, e a própria interpretação dos dados é questionável. Nem tem o carácter definitivo do trânsito em julgado. É sempre trabalho em curso, sempre potencialmente provisória e sujeita a correções. E tem de ser sempre avaliada por comparação com as alternativas.”

Por um lado, o ateu diz que “é falso que não se possa provar a inexistência de algo”, mas, por outro lado, diz que “não existe certeza em ciência”. Ou seja, o ateu serve-se da razoabilidade da segunda asserção para tentar validar como sendo racional, a irracionalidade da primeira asserção. Depois, o ateu diz que “a ciência não parte de axiomas”, ou seja, diz que “o método científico se justifica a si próprio”, o que é tautológico, irracional e dogmático. Em suma, a posição do ateu é dogmática “em nome da ciência”. Mas duvido seriamente que o ateu vá compreender o que escrevo aqui, porque não me parece que ele esteja preparado para compreender.

Como o leitor pode ver, Olavo de Carvalho tem razão: para denunciar uma só mentira pode ser necessário até escrever um livro inteiro.

 

Fonte: http://espectivas.wordpress.com/2012/12/03/para-denunciar-uma-mentira-precisamos-de-muitas-palavras/

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Aforismo I – por Sebah Junior

25 domingo nov 2012

Posted by Junior in Pensamentos

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Se fosse possível ter uma vida somente virtual seria a mais bela passagem por essa terra.

Virtualmente não existe, ao que me parece aos olhos, tristezas, sofrimento, dores, magoas …quem em sã consciencia publicaria suas mazelas pra ser escárnio e dar o calcanhar para o opositor flechar na primeira oportunidade.

O que colocamos nas redes ditas “sociais” são as melhores fotos, os fatos mais engraçados, a nossa fé seja la qual for, frases e mais frases de pensadores, tudo muito lindo e belo.

Isso é real? Isso é “vida social”? Isso é vida? Isso é vida!

Vida que objetamos ter e que gostaria de ser em todo tempo, vida superficial.

Mas o tempo passa rápido e pra não desacelerar e ser atropelado pelo futuro nada melhor que sorrisos, flash de camera, roupa da moda, popularidade, ah isso sim é vida! Pobre e desgraçada vida. Pobre de quem precisa dessa ignobil vida.

A vida virtual é bem melhor que a vida real com todos atrativos da anonimidade.

De todas as certezas que tenho posso afirmar, ou a realidade que vemos esta deturpada ou a vida é uma mentira mal contada.

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Cuidado com Aqueles que Ensinam Mistério

29 sábado set 2012

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Brandan Kraft

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

A Bíblia é um mistério? Doutrinas tais como céu, inferno, onisciência e imutabilidade de Deus, eternidade, a predestinação de todas as coisas, a Trindade e a imputação do pecado e da justiça devem ser consideradas mistérios? É considerado humildade sugerir que essas coisas são mistérios e não podem ser entendidas. Mas eu contesto que tal afirmação é pura arrogância e muito perigosa! Simplesmente porque uma pessoa não pode compreender as proposições apresentadas pela Escritura não significa de forma alguma que o Senhor não revelou entendimento a alguém outro. É o cúmulo do orgulho sugerir que os homens não podem compreender o que você não pode!

Assim, o que exatamente é um mistério? Como em tudo o mais, devemos ir às Escrituras a fim de buscarmos entendimento:

Marcos 4:11 (RA): “A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas”.

Romanos 11:25 (RA): “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios”. Continuar lendo →

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Morte: Parto de Vida [ por Rubens Amorese ]

10 sexta-feira ago 2012

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“Preciosa é aos olhos do Senhor a morte de seus santos” Salmos 116,15.

O apóstolo Paulo ensina aos Coríntios (1 Coríntios 15, 35-49) um princípio que norteia toda a revelação da história da redenção humana. Fala-nos do “natural” como útero do “espiritual”; da vida como período de gestação da Vida Bios gerando Zoé, na linguagem de C.S.Lewis.

Não sabemos bem como foi o planejamento de nosso nascimento. Refiro-me ao espiritual. Sabemos, no entanto, que nossa vinda foi acalentada, desejada e planejada; viemos ao mundo para amar e ser amados e para ser preparados para o céu. No entanto, criamos uma cena ridícula ao não compreender nossa morte como consumação desse projeto.

Tudo pronto. Hora de nascer. O pai acompanha de perto agitação na “maternidade”. Amigos, do outro lado do portal (Lucas 16,9), prontos para “nos receber nos tabernáculos eternos”… mas relutamos em nascer! Continuar lendo →

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Melquisedeque

05 quinta-feira jul 2012

Posted by Junior in Artigos, Teologia

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Concernente a Melquisedeque e seu sacerdócio, a epístola aos Hebreus diz que Melquisedeque era rei de Salém, sacerdote do Altíssimo, e que ele abençoou Abraão quando esse retornava do morticínio dos reis (Hb. 7:1). Abraão reconheceu seu sacerdócio superior dando-lhe o dízimo de tudo (v. 4). Além disso, é explicado que seu nome o denota como um rei de justiça, enquanto o fato que era rei de Salém designa que era rei de paz (v. 2). Estranho ainda é a declaração que Melquisedeque era “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (v. 3, RC).

Diferentes explicações têm sido dadas de Melquisedeque quanto a sua aparição no livro de Gênesis como uma personagem histórica. Uma teoria diz que esse Melquisedeque é o filho de Cainã (Gn. 5:12), que guardava a colina Gólgota, onde Adão, que morreu nos dias de Cainã, foi enterrado.* De acordo com outros, ele é o mesmo que Sem, o filho de Noé. Ainda outros não ousam fazer de Melquisedeque, de quem tais coisas maravilhosas são escritas, um mero homem. Eles fazem dele um anjo ou algum tipo de encarnação do Espírito Santo ou da Palavra, ou de algum ser superior. Não pode haver dúvida sobre o fato, contudo, que Gênesis 14 retrata Melquisedeque como um homem real de carne e sangue, que viveu nos dias de Abraão, era o rei de Salém e um sacerdote do Altíssimo.


Fonte: Reformed Dogmatics – Volume 1, Herman Hoeksema,
Reformed Free Publishing Association, pg. 535-6.

* Nota do tradutor: Segundo alguns. Orígenes (185-254) menciona a “tradição dos hebreus” que Adão foi
enterrado no Gólgota.

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O Mundo Como Vontade e Como Representação

24 domingo jun 2012

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Participe da minha vaquinha!

via O Mundo Como Vontade e Como Representação.

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Poesia da Criação

18 sexta-feira maio 2012

Posted by Junior in Artigos

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Algumas pessoas me perguntam sobre Deus, eu respondo Ele existe mais não posso descreve-lo, não posso descrever o indescritível aquele que foi, é e será eternamente, ora como explicar algo que racionalmente é inexplicável?

Pode-se ter uma pequena base na “criação poética do homem” narrado no Genesis onde esta escrito “Façamos os seres humanos à nossa imagem, de forma que reflitam nossa natureza” (Gn 1:26 tradução Bíblia A Mensagem, Eugene Peterson) ora ser a imagem de Deus significa ser dotado das faculdades de raciocinar, expressar emoções e agir voluntariamente, no hebraico original usa a expressão bara “criar do nada”, por isso é difícil o entendimento de Deus! Como um ser que sempre existiu, que não foi criado portanto é incriado pode ser de forma racional aceito e explicado? Continuar lendo →

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